FUVEST 90
Tema da Dissertação
"– Não é preciso zangar-se. Todos nós temos as
nossas opiniões.
– Sem dúvida. Mas é tolice querer uma pessoa ter
opinião sobre assunto que desconhece. (...) Que diabo! Eu nunca andei
discutindo gramática. Mas as coisas da minha fazenda julgo que devo saber. E
era bom que não me viessem dar lições. Vocês me fazem perder a paciência."
Você tem opinião sobre as afirmações
acima?
Se tem, defenda sua opinião.
Se não, explique por quê.
Se tem, defenda sua opinião.
Se não, explique por quê.
O trabalhador brasileiro, em sua grande
maioria, recebe salário mensal que tem como ponto de referência a chamada
"Cesta Básica". Leia o texto a seguir e, baseado no que ele significa
para você, escreva a sua redação, dissertativa.
COMIDA
(Arnaldo Antunes/ Marcelo Fromer/Sérgio Britto)
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
(Arnaldo Antunes/ Marcelo Fromer/Sérgio Britto)
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.
A gente não quer só comida,
A gente quer saída para qualquer parte.
A gente não quer só comida,
A gente quer bebida, diversão, balé.
A gente não quer só comida,
A gente quer a vida como a vida quer.
Bebida é água.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor.
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.
Comida é pasto.
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comer,
A gente quer comer e quer fazer amor.
A gente não quer só comer,
A gente quer prazer pra aliviar a dor.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer dinheiro e felicidade.
A gente não quer só dinheiro,
A gente quer inteiro e não pela metade.
em Jesus não tem dentes no país dos
banguelas
(Titãs, 1988)
(Titãs, 1988)
PROPOSTA
Faça uma dissertação discutindo as opiniões expostas a seguir.
É importante que você assuma uma posição a favor ou contra as idéias apresentadas. Justifique-a com argumentos convincentes.
Você poderá também assumir uma posição diferente, alinhando argumentos que a sustentem.
Faça uma dissertação discutindo as opiniões expostas a seguir.
É importante que você assuma uma posição a favor ou contra as idéias apresentadas. Justifique-a com argumentos convincentes.
Você poderá também assumir uma posição diferente, alinhando argumentos que a sustentem.
I. Alega-se, com freqüência, que o vestibular, como
forma de seleção dos candidatos à escola superior, favorece os alunos de melhor
situação econômica que têm condições de cursar as melhores escolas e prejudica
os menos favorecidos que são obrigados a estudar em escolas de padrão inferior
de ensino.
II. Por outro lado, há quem considere que
o vestibular é apenas um processo de seleção que procura avaliar o conhecimento
dos candidatos num determinado momento, escolhendo aqueles que se apresentam
melhor preparados para ingressar na Universidade. Culpá-lo por possíveis
injustiças é o mesmo que culpar o termômetro pela febre.
O trecho a seguir do conto "A
Igreja do Diabo", de Machado de Assis, descreve a necessidade que o homem
teria de regras que lhe digam o que fazer e como se comportar. Uma vez
conseguido isso, ele passaria a violar secretamente as normas que tanto
desejou.
Escreva uma dissertação que analise esta visão que o autor tem do comportamento humano. Você pode discordar ou concordar com ela, desde que seus argumentos sejam fundamentados.
O maior mérito estará numa argumentação coesa capaz de levar a uma conclusão coerente.
Escreva uma dissertação que analise esta visão que o autor tem do comportamento humano. Você pode discordar ou concordar com ela, desde que seus argumentos sejam fundamentados.
O maior mérito estará numa argumentação coesa capaz de levar a uma conclusão coerente.
Conta um velho manuscrito beneditino
que o Diabo, em certo dia, teve a idéia de fundar uma Igreja. Embora os seus
lucros fossem contínuos e grandes, sentia-se humilhado com o papel avulso que
exercia desde séculos, sem organização, sem regras, sem cânones, sem ritual,
sem nada. Vivia, por assim dizer, dos remanescentes divinos, dos descuidos e
obséquios humanos. (...) Está claro que (o Diabo) combateu o perdão das
injúrias e outras máximas de brandura e cordialidade. Não proibiu formalmente a
calúnia, mas induziu a exercê-la mediante retribuição, ou pecuniária, ou de
outra espécie. (...) A Igreja fundara-se; a doutrina propagava-se; não havia
uma região do globo que não a conhecesse, uma língua que não a traduzisse, uma
raça que não a amasse. O Diabo alçou brados de triunfo.
Um dia, porém, longos anos depois, notou o Diabo
que muitos dos seus fiéis, às escondidas, praticavam as antigas virtudes. (...)
Certos glutões recolhiam-se a comer frugalmente três ou quatro vezes por ano
(...) muitos avaros davam esmolas, à noite, ou nas ruas mal povoadas; vários
dilapidadores do erário restituíam-lhe pequenas quantias; os fraudulentos
falavam, uma ou outra vez, com o coração nas mãos, mas com o mesmo rosto
dissimulado, para fazer crer que estavam embaçando os outros. [Nota:
embaçar: lograr, enganar]
Relacione os textos abaixo e redija uma
dissertação, em prosa, discutindo as idéias neles contidas e apresentando
argumentos que comprovem e/ou refutem essas idéias.
"Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje o mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará"
(Gilberto Gil)
Porque Terra era grande
Hoje o mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará"
(Gilberto Gil)
"Como democratizar a TV, o rádio, a imprensa,
que são o oxigênio e a fumaça que a nossa imaginação respira? Como seria uma TV
sem manipulação? São perguntas difíceis, mas a luta social efetiva, e sobretudo
um projeto de futuro, são impossíveis sem entrar nesse terreno."
(Roberto Schwarz)
(Roberto Schwarz)
"Tevê colorida
fará azul-rósea
a cor da vida?"
(Carlos Drummond de Andrade)
fará azul-rósea
a cor da vida?"
(Carlos Drummond de Andrade)
Relacione os textos e a imagem
seguintes e escreva uma dissertação em prosa, discutindo as idéias neles
contidas e expondo argumentos que sustentem o ponto de vista que você adotou.
Em muitas pessoas já é um descaramento
dizerem "Eu".
T.W. Adorno
T.W. Adorno
Não há sempre sujeito, ou sujeitos.
(...)
Digamos que o sujeito é raro, tão raro quanto as verdades.
A. Badiou
Digamos que o sujeito é raro, tão raro quanto as verdades.
A. Badiou
Todos são livres para dançar e para se
divertir, do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são
livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade
de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em
todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.
T.W. Adorno
T.W. Adorno
1. Leia atentamente os textos dados,
procurando identificar a questão neles tratada.
2. Escreva uma dissertação em prosa, relacionando os dois textos e expondo argumentos que sustentem seu próprio ponto de vista.
2. Escreva uma dissertação em prosa, relacionando os dois textos e expondo argumentos que sustentem seu próprio ponto de vista.
Texto 1
Entre os Maoris, um povo polinésio, existe uma dança destinada a proteger as sementeiras de batatas, que quando novas são muito vulneráveis aos ventos do leste: as mulheres executam a dança, entre os batatais, simulando com os movimentos dos corpos o vento, a chuva, o desenvolvimento e o florescimento do batatal, sendo esta dança acompanhada de uma canção que é um apelo para que o batatal siga o exemplo do bailado. As mulheres interpretam em fantasia a realização prática de um desejo. É nisto que consiste a magia: uma técnica ilusória destinada a suplementar a técnica real.
Mas essa técnica ilusória não é vã. A dança não pode exercer qualquer feito direto sobre as batatas, mas pode ter (como de fato tem) um efeito apreciável sobre as mulheres. Inspiradas pela convicção de que a dança protege a colheita, entregam-se ao trabalho com mais confiança e mais energia. E, deste modo, a dança acaba, afinal, por ter um efeito sobre a colheita.
[George Thomson]
Entre os Maoris, um povo polinésio, existe uma dança destinada a proteger as sementeiras de batatas, que quando novas são muito vulneráveis aos ventos do leste: as mulheres executam a dança, entre os batatais, simulando com os movimentos dos corpos o vento, a chuva, o desenvolvimento e o florescimento do batatal, sendo esta dança acompanhada de uma canção que é um apelo para que o batatal siga o exemplo do bailado. As mulheres interpretam em fantasia a realização prática de um desejo. É nisto que consiste a magia: uma técnica ilusória destinada a suplementar a técnica real.
Mas essa técnica ilusória não é vã. A dança não pode exercer qualquer feito direto sobre as batatas, mas pode ter (como de fato tem) um efeito apreciável sobre as mulheres. Inspiradas pela convicção de que a dança protege a colheita, entregam-se ao trabalho com mais confiança e mais energia. E, deste modo, a dança acaba, afinal, por ter um efeito sobre a colheita.
[George Thomson]
Texto 2
A ciência livra-nos do medo, combatendo com respostas objetivas esse veneno subjetivo. Com um bom pára-raios, quem em casa teme as tempestades? Todo ritual mítico está condenado a desaparecer; a função dos mitos se estreita a cada invenção, e todo vazio em que o pensamento mágico imperava está sendo preenchido pelo efeito de uma operação racional. Quanto à arte, continuará a fazer o que pode: entreter o homem nas pausas de seu trabalho, desembaraçada agora de qualquer outra missão, que não mais é preciso lhe atribuir.
[Hercule Granville]
A ciência livra-nos do medo, combatendo com respostas objetivas esse veneno subjetivo. Com um bom pára-raios, quem em casa teme as tempestades? Todo ritual mítico está condenado a desaparecer; a função dos mitos se estreita a cada invenção, e todo vazio em que o pensamento mágico imperava está sendo preenchido pelo efeito de uma operação racional. Quanto à arte, continuará a fazer o que pode: entreter o homem nas pausas de seu trabalho, desembaraçada agora de qualquer outra missão, que não mais é preciso lhe atribuir.
[Hercule Granville]
Redija uma DISSERTAÇÃO em prosa,
relacionando os três textosabaixo.
Texto 1
Na prova de Redação dos vestibulares, talvez a verdadeira questão seja sempre a mesma: "Conseguirei?". Cada candidato aplica-se às reflexões e às frases na difícil tarefa de falar de um tema A proposto, com a preocupação em B – "Conseguirei?" –, para convencer um leitor X.
Na prova de Redação dos vestibulares, talvez a verdadeira questão seja sempre a mesma: "Conseguirei?". Cada candidato aplica-se às reflexões e às frases na difícil tarefa de falar de um tema A proposto, com a preocupação em B – "Conseguirei?" –, para convencer um leitor X.
Texto 2
Ao escrever "Lutar com palavras / é a luta mais vã. / Entanto lutamos / mal rompe a manhã", Carlos Drummond de Andrade já era um poeta maior da nossa língua.
Ao escrever "Lutar com palavras / é a luta mais vã. / Entanto lutamos / mal rompe a manhã", Carlos Drummond de Andrade já era um poeta maior da nossa língua.
Texto 3
É difícil defender,
só com palavras, a vida
É difícil defender,
só com palavras, a vida
[João Cabral de Melo Neto]
A partir da leitura dos textos abaixo,
redija uma DISSERTAÇÃO em prosa, discutindo as idéias neles contidas.
(...) o inferno são os Outros.
(Jean-Paul Sartre)
(Jean-Paul Sartre)
(...) padecer a convicção de que, na estreiteza das
relações da vida, a alma alheia comprime-nos, penetra-nos, suprime a nossa, e
existe dentro de nós, como uma consciência imposta, um demônio usurpador que se
assenhoreia do governo dos nossos nervos, da direção do nosso querer; que é
esse estranho espírito, esse espírito invasor que faz as vezes de nosso
espírito, e que de fora, a nossa alma, mísera exilada, contempla inerte a
tirania violenta dessa alma, outrem, que manda nos seus domínios,
que rege as intenções, as resoluções e os atos muito diferentemente do que
fizera ela própria (...)
(Raul Pompéia)
(Raul Pompéia)
– ``Os outros têm uma espécie de cachorro
farejador, dentro de cada um, eles mesmos não sabem. Isso feito um cachorro,
que eles têm dentro deles, é que fareja, todo o tempo, se a gente por dentro da
gente está mole, está sujo ou está ruim, ou errado... As pessoas, mesmas, não
sabem. Mas, então, elas ficam assim com uma precisão de judiar com a
gente...''
(João Guimarães Rosa)
(João Guimarães Rosa)
(...)
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
experimentar
colonizar
civilizar
humanizar
o homem
descobrindo em suas próprias entranhas
a perene, insuspeitada alegria
de con-viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
O filósofo e psicólogo William James chamou a
atenção para o grau em que nossa identidade é formada por outras pessoas: são
os outros que nos permitem desenvolver um sentimento de identidade, e as
pessoas com as quais nos sentimos mais à vontade são aquelas que nos
``devolvem'' uma imagem adequada de nós mesmos (...)
(Alain de Botton)
(Alain de Botton)
D I S S E R T A Ç Ã O
Como você avalia a jovem geração brasileira que
constitui a maioria dos que chegam agora ao vestibular? Situada, em sua maior
parte, na faixa etária que vai dos dezesseis aos vinte e um anos, que
características essa geração apresenta? Que opinião você tem sobre tais
características?
Para tratar desse tema, você poderá, por exemplo,
identificar as principais virtudes ou os defeitos que eventualmente essa jovem
geração apresente; indicar quais são os valores que, de fato, ela julga mais
importantes e opinar sobre eles. Você poderá, também, considerá-la quanto à
formação intelectual, identificando, aí, os pontos fortes e as possíveis
deficiências. Poderá, ainda, observar qual é o grau de respeito pelo outro, de
consciência social, de companheirismo, de solidariedade efetiva, de conformismo
ou de inconformismo que essa geração manifesta.
Refletindo sobre aspectos como os acima sugeridos,
escolhendo entre eles os que você julgue mais pertinentes ou, caso ache
necessário, levantando outros aspectos que você considere mais relevantes para
tratar do tema proposto, redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, apresentando
argumentos que dêem consistência e objetividade ao seu ponto de vista.
D I S S E R T A Ç Ã O
Recentemente, o Deputado Federal Aldo Rebelo (PC do
B – SP), visando
proteger a identidade cultural da língua portuguesa, apresentou um projeto de lei que prevê sanções contra o emprego abusivo de estrangeirismos. Mais que isso, declarou o Deputado, interessa-lhe incentivar a criação de um "Movimento Nacional de Defesa da Língua Portuguesa".
Leia alguns dos argumentos que ele apresenta para justificar o projeto, bem como os textos subseqüentes, relacionados ao mesmo tema.
"A História nos ensina que uma das formas de dominação de um povo sobre outro se dá pela imposição da língua. (...)" "...estamos a assistir a uma verdadeira descaracterização da Língua Portuguesa, tal a invasão indiscriminada e desnecessária de estrangeirismos – como ‘holding’, ‘recall’, ‘franchise’, ‘coffee-break’, ‘self-service’ – (...). E isso vem ocorrendo com voracidade e rapidez tão espantosas que não é exagero supor que estamos na iminência de comprometer, quem sabe até truncar, a comunicação oral e escrita com o nosso homem simples do campo, não afeito às palavras e expressões importadas, em geral do inglês norte-americano, que dominam o nosso cotidiano (...)"
"Como explicar esse fenômeno indesejável, ameaçador de um dos elementos mais vitais do nosso patrimônio cultural – a língua materna –, que vem ocorrendo com intensidade crescente ao longo dos últimos 10 a 20 anos? (...)"
"Parece-me que é chegado o momento de romper com tamanha complacência cultural, e, assim, conscientizar a nação de que é preciso agir em prol da língua pátria, mas sem xenofobismo ou intolerância de nenhuma espécie. (...)"
(Dep. Fed. Aldo Rebelo, 1999)
"Na realidade, o problema do empréstimo lingüístico não se resolve com atitudes reacionárias, com estabelecer barreiras ou cordões de isolamento à entrada de palavras e expressões de outros idiomas. Resolve-se com o dinamismo cultural, com o gênio inventivo do povo. Povo que não forja cultura dispensa-se de criar palavras com energia irradiadora e tem de conformar-se, queiram ou não queiram os seus gramáticos, à condição de mero usuário de criações alheias." (Celso Cunha, 1968)
"Um país como a Alemanha, menos vulnerável à influência da colonização da língua inglesa, discute hoje uma reforma ortográfica para ‘germanizar’ expressões estrangeiras, o que já é regra na França. O risco de se cair no nacionalismo tosco e na xenofobia é evidente. Não é preciso, porém, agir como Policarpo Quaresma, personagem de Lima Barreto, que queria transformar o tupi em língua oficial do Brasil para recuperar o instinto de nacionalidade.
No Brasil de hoje já seria um avanço se as pessoas passassem a usar, entre outros exemplos, a palavra ‘entrega’ em vez de ‘delivery’."
(Folha de S. Paulo, 20/10/98)
Levando em conta as idéias presentes nos três textos, redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, expondo o que você pensa sobre essa iniciativa do Deputado e as questões que ela envolve.
Apresente argumentos que dêem sustentação ao ponto de vista que você adotou.
proteger a identidade cultural da língua portuguesa, apresentou um projeto de lei que prevê sanções contra o emprego abusivo de estrangeirismos. Mais que isso, declarou o Deputado, interessa-lhe incentivar a criação de um "Movimento Nacional de Defesa da Língua Portuguesa".
Leia alguns dos argumentos que ele apresenta para justificar o projeto, bem como os textos subseqüentes, relacionados ao mesmo tema.
"A História nos ensina que uma das formas de dominação de um povo sobre outro se dá pela imposição da língua. (...)" "...estamos a assistir a uma verdadeira descaracterização da Língua Portuguesa, tal a invasão indiscriminada e desnecessária de estrangeirismos – como ‘holding’, ‘recall’, ‘franchise’, ‘coffee-break’, ‘self-service’ – (...). E isso vem ocorrendo com voracidade e rapidez tão espantosas que não é exagero supor que estamos na iminência de comprometer, quem sabe até truncar, a comunicação oral e escrita com o nosso homem simples do campo, não afeito às palavras e expressões importadas, em geral do inglês norte-americano, que dominam o nosso cotidiano (...)"
"Como explicar esse fenômeno indesejável, ameaçador de um dos elementos mais vitais do nosso patrimônio cultural – a língua materna –, que vem ocorrendo com intensidade crescente ao longo dos últimos 10 a 20 anos? (...)"
"Parece-me que é chegado o momento de romper com tamanha complacência cultural, e, assim, conscientizar a nação de que é preciso agir em prol da língua pátria, mas sem xenofobismo ou intolerância de nenhuma espécie. (...)"
(Dep. Fed. Aldo Rebelo, 1999)
"Na realidade, o problema do empréstimo lingüístico não se resolve com atitudes reacionárias, com estabelecer barreiras ou cordões de isolamento à entrada de palavras e expressões de outros idiomas. Resolve-se com o dinamismo cultural, com o gênio inventivo do povo. Povo que não forja cultura dispensa-se de criar palavras com energia irradiadora e tem de conformar-se, queiram ou não queiram os seus gramáticos, à condição de mero usuário de criações alheias." (Celso Cunha, 1968)
"Um país como a Alemanha, menos vulnerável à influência da colonização da língua inglesa, discute hoje uma reforma ortográfica para ‘germanizar’ expressões estrangeiras, o que já é regra na França. O risco de se cair no nacionalismo tosco e na xenofobia é evidente. Não é preciso, porém, agir como Policarpo Quaresma, personagem de Lima Barreto, que queria transformar o tupi em língua oficial do Brasil para recuperar o instinto de nacionalidade.
No Brasil de hoje já seria um avanço se as pessoas passassem a usar, entre outros exemplos, a palavra ‘entrega’ em vez de ‘delivery’."
(Folha de S. Paulo, 20/10/98)
Levando em conta as idéias presentes nos três textos, redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, expondo o que você pensa sobre essa iniciativa do Deputado e as questões que ela envolve.
Apresente argumentos que dêem sustentação ao ponto de vista que você adotou.
TEXTO 1
Um dia sim, outro também. Duas bombas, suásticas
nazistas e muitas mensagens pregando a tolerância zero a negros, judeus,
homossexuais e nordestinos marcaram a Semana da Pátria em São Paulo. O primeiro
petardo foi direcionado na segunda-feira 4, para o coordenador da Anistia
Internacional. Tratava-se de uma bomba caseira, postada numa agência dos
Correios de Pinheiros com endereço certo: a casa do coordenador. Uma hora e
meia depois, foi a vez de o secretário de Segurança e de os presidentes das
comissões Municipal e Estadual de Direitos Humanos receberem cartas
ameaçadoras. Assinando "Nós os skinheads" (cabeça raspada), os
autores abusaram da linguagem chula, do ódio e da intolerância. "Vamos
destruir todos os viados, pretos e nordestinos", prometeram. Eles
asseguravam também já terem escolhido os representantes daqueles que não se
enquadram no que chamam de "raça pura" para receberem "alguns
presentinhos".
Como prometeram, era só o começo. No dia seguinte, terça-feira 5, o mesmo grupo mandou outra bomba, dessa vez para a associação da Parada do Orgulho Gay.
(Isto é, 08/09/2000)
Como prometeram, era só o começo. No dia seguinte, terça-feira 5, o mesmo grupo mandou outra bomba, dessa vez para a associação da Parada do Orgulho Gay.
(Isto é, 08/09/2000)
TEXTO 2
Desde então [os anos 80], o poder racista
alastrou-se por todo o mundo numa torrente de excessos sanguinolentos. Também
na Alemanha, imigrantes e refugiados foram mortos friamente por maltas de
radicais de direita em atentados incendiários. Até hoje, a esfera pública
minimiza tais crimes como obra de uns poucos jovens desclassificados. Na
verdade, porém, o poder racista à solta nas ruas é o prenúncio de uma
reviravolta nas condições atmosféricas mundiais.
(Robert Kurz)
(Robert Kurz)
TEXTO 3
Um dos eventos realizados no final de abril deste
ano no Chile foi uma conferência internacional secreta de militantes
extremistas de direita e organizações neonazistas planejada e divulgada pela
Internet. Foram convidados a participar do "Primeiro Encontro Ideológico
Internacional de Nacionalismo e Socialismo" representantes do Brasil,
Uruguai, Argentina, Venezuela e Estados Unidos.
(Isto é, 08/09/2000)
(Isto é, 08/09/2000)
Demais textos:
(...) Nos últimos anos, grupos neonazistas têm se
multiplicado. Tanto nos Estados Unidos e na Europa quanto aqui parece existir
uma relação entre o desemprego estrutural do sistema capitalista e a ascensão
desses grupos de inspiração neonazista.
(Página da Internet)
(Página da Internet)
Toda proclamação contra o fascismo que se abstenha
de tocar nas relações sociais de que ele resulta como uma necessidade natural,
é desprovida de sinceridade.
(Bertolt Brecht)
(Bertolt Brecht)
Considerar alguém como culpado, porque pertence a
uma coletividade à qual ele não "escolheu" pertencer, não é
característica própria só do racismo. Todo nacionalismo mais intenso, e até
mesmo qualquer bairrismo, consideram sempre os outros (certos outros) como
culpados por serem o que são, por pertencerem a uma coletividade à qual não
escolheram pertencer. (...)
(Cornelius Castoriadis)
(Cornelius Castoriadis)
"A violência é a base da educação de cada
um."
(Resposta de um cidadão anônimo entrevistado pela TV sobre as razões da violência)
(Resposta de um cidadão anônimo entrevistado pela TV sobre as razões da violência)
Estes textos (adaptados das fontes citadas)
apresentam notícias sobre o crescimento do neonazismo e do neofascismo e,
também, alguns pontos de vista sobre o sentido desse fenômeno. Com base nesses
textos e em outras informações e reflexões que julgue adequadas, redija
uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, procurando argumentar de modo claro e
consistente.
Considerando aspectos abaixo sugeridos
ou, ainda, escolhendo outros que você julgue mais importantes para tratar do
tema, redija, com sinceridade e plena liberdade de opinião,
uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, em linguagem adequada à situação, procurando
argumentar com pertinência e coerência.
Como você avalia os responsáveis por sua formação,
ou seja, seus pais e familiares, professores, orientadores religiosos, líderes
políticos, intelectuais, autoridades etc.?
Visando ao desenvolvimento do tema, você poderá, se quiser, refletir sobre as seguintes questões:
Visando ao desenvolvimento do tema, você poderá, se quiser, refletir sobre as seguintes questões:
· Quais foram
os principais responsáveis por sua formação?
· Quais são
as características mais marcantes que apresentam?
· Você julga
que eles assumiram, de fato, sua função de formadores?
· Em que aspectos a formação que
lhe proporcionaram foi satisfatória ou insatisfatória?
Você
poderá, ainda, identificar os valores que são realmente importantes para eles,
opinando sobre esses valores. Poderá, também, considerar se eles são, em si
mesmos, pessoas íntegras e felizes e se, assim, constituem bons modelos de
vida.
Leia
atentamente os três textos abaixo
TEXTO 1
Está no dicionário Houaiss:
auto-estima s.f. qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, conseqüentemente, confiança em seus atos e julgamentos.
A definição do dicionário parece limitar-se ao âmbito do indivíduo, mas a palavra auto-estima já há algum tempo é associada a uma necessidade coletiva. Por exemplo: nós, brasileiros, precisamos fortalecer nossa auto-estima. Neste caso, a satisfação com nosso modo de ser, como povo, nos levaria à confiança em nossos atos e julgamentos. Mas talvez seja o caso de perguntar: não são os nossos atos e julgamentos que acabam por fortalecer ou enfraquecer nossa auto-estima, como indivíduos ou como povo?
TEXTO 2
TEXTO 1
Está no dicionário Houaiss:
auto-estima s.f. qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, conseqüentemente, confiança em seus atos e julgamentos.
A definição do dicionário parece limitar-se ao âmbito do indivíduo, mas a palavra auto-estima já há algum tempo é associada a uma necessidade coletiva. Por exemplo: nós, brasileiros, precisamos fortalecer nossa auto-estima. Neste caso, a satisfação com nosso modo de ser, como povo, nos levaria à confiança em nossos atos e julgamentos. Mas talvez seja o caso de perguntar: não são os nossos atos e julgamentos que acabam por fortalecer ou enfraquecer nossa auto-estima, como indivíduos ou como povo?
TEXTO 2
Estão num
poema de Drummond, da década de vinte, os versos:
E a gente viajando na pátria sente saudades da pátria. (...)
Aqui ao menos a gente sabe que é tudo uma canalha só.
TEXTO 3
E a gente viajando na pátria sente saudades da pátria. (...)
Aqui ao menos a gente sabe que é tudo uma canalha só.
TEXTO 3
Está num
artigo do jornalista Zuenir Ventura, de dois anos atrás:
De um país em crise e cheio de mazelas, onde, segundo o IBGE, quase um quarto da população ganha R$ 4 por dia, o que se esperaria? Que fosse a morada de um povo infeliz, cético e pessimista, não?
Não. Por incrível que pareça, não. Os brasileiros não só consideram seu país um lugar bom e ótimo para viver, como estão otimistas em relação a seu futuro e acreditam que ele se transformará numa superpotência econômica em cinco anos. Pelo menos essa é a conclusão de um levantamento sobre a "utopia brasileira" realizado pelo Datafolha.
Com o apoio dos três textos apresentados, escreva uma dissertação em prosa, na qual você deverá discutir manifestações concretas de afirmação ou de negação da auto-estima entre os brasileiros.
Apresente argumentos que dêem sustentação ao ponto de vista que você adotou.
De um país em crise e cheio de mazelas, onde, segundo o IBGE, quase um quarto da população ganha R$ 4 por dia, o que se esperaria? Que fosse a morada de um povo infeliz, cético e pessimista, não?
Não. Por incrível que pareça, não. Os brasileiros não só consideram seu país um lugar bom e ótimo para viver, como estão otimistas em relação a seu futuro e acreditam que ele se transformará numa superpotência econômica em cinco anos. Pelo menos essa é a conclusão de um levantamento sobre a "utopia brasileira" realizado pelo Datafolha.
Com o apoio dos três textos apresentados, escreva uma dissertação em prosa, na qual você deverá discutir manifestações concretas de afirmação ou de negação da auto-estima entre os brasileiros.
Apresente argumentos que dêem sustentação ao ponto de vista que você adotou.
Redija
uma dissertação em prosa, na qual você apontará, sucintamente, as
diferentes concepções do tempo, presentes nos três textos abaixo, e argumentará
em favor da concepção do tempo com a qual você mais se identifica.
TEXTO 1
Mais do
que nunca a história é atualmente
revista ou inventada por gente que não
deseja o passado real, mas somente um
passado que sirva a seus objetivos. (...) Os
negócios da humanidade são hoje
conduzidos especialmente por tecnocratas,
resolvedores de problemas, para quem a
história é quase irrelevante; por isso, ela
passou a ser mais importante para nosso
entendimento do mundo do que
anteriormente.
(Eric Hobsbawm, Tempos interessantes: uma vida no século XX)
revista ou inventada por gente que não
deseja o passado real, mas somente um
passado que sirva a seus objetivos. (...) Os
negócios da humanidade são hoje
conduzidos especialmente por tecnocratas,
resolvedores de problemas, para quem a
história é quase irrelevante; por isso, ela
passou a ser mais importante para nosso
entendimento do mundo do que
anteriormente.
(Eric Hobsbawm, Tempos interessantes: uma vida no século XX)
TEXTO 2
O que
existe é o dia-a-dia. Ninguém vai me
dizer que o que aconteceu no passado tem
alguma coisa a ver com o presente, muito
menos com o futuro. Tudo é hoje, tudo é já.
Quem não se liga na velocidade moderna,
quem não acompanha as mudanças, as
descobertas, as conquistas de cada dia, fica
parado no tempo, não entende nada do que
está acontecendo.
(Herberto Linhares, depoimento)
dizer que o que aconteceu no passado tem
alguma coisa a ver com o presente, muito
menos com o futuro. Tudo é hoje, tudo é já.
Quem não se liga na velocidade moderna,
quem não acompanha as mudanças, as
descobertas, as conquistas de cada dia, fica
parado no tempo, não entende nada do que
está acontecendo.
(Herberto Linhares, depoimento)
TEXTO 3
Não se
afobe, não,
Que nada é pra já,
O amor não tem pressa,
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário,
Na posta-restante,
Milênios, milênios
No ar ...
E quem sabe, então,
O Rio será
Alguma cidade submersa.
Os escafandristas virão
Explorar sua casa,
Seu quarto, suas coisas,
Sua alma, desvãos ...
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras,
Fragmentos de cartas, poemas,
Mentiras, retratos,
Vestígios de estranha civilização.
Não se afobe, não,
Que nada é pra já,
Amores serão sempre amáveis.
Futuros amantes quiçá
Se amarão, sem saber,
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você.
(Chico Buarque, "Futuros amantes")
Que nada é pra já,
O amor não tem pressa,
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário,
Na posta-restante,
Milênios, milênios
No ar ...
E quem sabe, então,
O Rio será
Alguma cidade submersa.
Os escafandristas virão
Explorar sua casa,
Seu quarto, suas coisas,
Sua alma, desvãos ...
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras,
Fragmentos de cartas, poemas,
Mentiras, retratos,
Vestígios de estranha civilização.
Não se afobe, não,
Que nada é pra já,
Amores serão sempre amáveis.
Futuros amantes quiçá
Se amarão, sem saber,
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você.
(Chico Buarque, "Futuros amantes")
Considere
os textos abaixo:
"Catraca
invisível" ocupa lugar de estátua
Sem que ninguém saiba como - e muito menos o por quê - uma
catraca enferrujada foi colocada em cima de um pedestal no largo
do Arouche (centro de São Paulo). É o "monumento à catraca
invisível", informa uma placa preta com moldura e
letras douradas, colocada abaixo do objeto, onde
ainda se lê: "Programa para a descatracalização da
vida, Julho de 2004".
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 04 de setembro de 2004)
Sem que ninguém saiba como - e muito menos o por quê - uma
catraca enferrujada foi colocada em cima de um pedestal no largo
do Arouche (centro de São Paulo). É o "monumento à catraca
invisível", informa uma placa preta com moldura e
letras douradas, colocada abaixo do objeto, onde
ainda se lê: "Programa para a descatracalização da
vida, Julho de 2004".
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 04 de setembro de 2004)
[Catraca
= borboleta: dispositivo geralmente formado por três ou quatro barras ou alças
giratórias, que impede a passagem de mais de uma pessoa de cada vez, instalado
na entrada e/ou saída de ônibus, estações, estádios etc. para ordenar e
controlar o movimento de pessoas, contá-las etc.]
Grupo assume
autoria da "catraca invisível"
Um grupo artístico chamado "Contra Filé" assumiu a responsabilidade pela colocação de uma catraca enferrujada no largo do Arouche (região central). A intervenção elevou a catraca ao status de monumento "à descatracalização da vida" e fez parte de um programa apresentado no Sesc da Avenida Paulista, paralelamente ao Fórum das Cidades.
No site do Sesc, o grupo afirma que a catraca representa um objeto de controle "biopolítico" do capital e do governo sobre os cidadãos.
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 09 de setembro de 2004)
Um grupo artístico chamado "Contra Filé" assumiu a responsabilidade pela colocação de uma catraca enferrujada no largo do Arouche (região central). A intervenção elevou a catraca ao status de monumento "à descatracalização da vida" e fez parte de um programa apresentado no Sesc da Avenida Paulista, paralelamente ao Fórum das Cidades.
No site do Sesc, o grupo afirma que a catraca representa um objeto de controle "biopolítico" do capital e do governo sobre os cidadãos.
(Adaptado de Folha de S. Paulo, 09 de setembro de 2004)
Os três textos abaixo apresentam diferentes visões
de trabalho. O primeiro procura conceituar essa atividade e prever seu futuro.
O segundo trata de suas condições no mundo contemporâneo e o último, ilustrado
pela famosa escultura de Michelangelo, refere-se ao trabalho de artista.
Relacione esses três textos e com base nas idéias neles contidas, além de
outras que julgue relevantes, redija umaDISSERTAÇÃO EM PROSA, argumentando
sobre o que leu acima e também sobre os outros pontos que você tenha
considerado pertinentes.
TEXTO 1
O trabalho não é uma essência atemporal do homem. Ele é uma invenção histórica e, como tal, pode ser transformado e mesmo desaparecer.
(Adaptado de A.Simões)
O trabalho não é uma essência atemporal do homem. Ele é uma invenção histórica e, como tal, pode ser transformado e mesmo desaparecer.
(Adaptado de A.Simões)
TEXTO 2
Há algumas décadas, pensava-se que o progresso técnico e o aumento da capacidade de produção permitiriam que o trabalho ficasse razoavelmente fora de moda e a humanidade tivesse mais tempo para si mesma. Na verdade, o que se passa hoje é que uma parte da humanidade está se matando de tanto trabalhar, enquanto a outra parte está morrendo por falta de emprego.
(M.A. Marques)
Há algumas décadas, pensava-se que o progresso técnico e o aumento da capacidade de produção permitiriam que o trabalho ficasse razoavelmente fora de moda e a humanidade tivesse mais tempo para si mesma. Na verdade, o que se passa hoje é que uma parte da humanidade está se matando de tanto trabalhar, enquanto a outra parte está morrendo por falta de emprego.
(M.A. Marques)
TEXTO 3
O trabalho de arte é um processo. Resulta de uma vida. Em 1501, Michelangelo retorna de viagem a Florença e concentra seu trabalho artístico em um grande bloco de mármore abandonado. Quatro anos mais tarde fica pronta a escultura "David".
(Adaptado de site da Internet)
O trabalho de arte é um processo. Resulta de uma vida. Em 1501, Michelangelo retorna de viagem a Florença e concentra seu trabalho artístico em um grande bloco de mármore abandonado. Quatro anos mais tarde fica pronta a escultura "David".
(Adaptado de site da Internet)